Secretário Adriano da Rocha Lima |
Ontem (02), o superintendente
de informações fiscais da Secretaria da Economia de Goiás, auditor-fiscal Alessandro Alves Ferreira, acompanhado
das auditoras-fiscais, Rúbia Jordânia, gerente de ferramentas e auditorias
fiscais e Iris Rosa, coordenadora do sigilo fiscal e proteção de dados; reuniram-se
com o secretário de desenvolvimento econômico e inovação, Adriano da Rocha
Lima, para tratarem da estrutura da TI da Economia nessa segunda etapa da
reforma administrativa do governo estadual.
Também estiveram presentes no encontro o Diretor Jurídico do Sindifsico, auditor-fiscal Cláudio Modesto e o provável futuro superintendente da TI da pasta da Economia, gestor de TI Gustavo Vieira.
Também estiveram presentes no encontro o Diretor Jurídico do Sindifsico, auditor-fiscal Cláudio Modesto e o provável futuro superintendente da TI da pasta da Economia, gestor de TI Gustavo Vieira.
Durante a reunião,
Claudio Modesto discorreu sobre a importância do sigilo fiscal para o contribuinte
e a preocupação do fisco em relação ao correto tratamento da proteção e guarda desses
dados sigilosos. Lembrou o diretor do Sindifisco que na primeira etapa da
reforma administrativa o governo vetou emenda parlamentar patrocinada pela
entidade, indicando literalmente a pasta da Economia como a única responsável pela
guarda do sigilo.
O secretário Rocha Lima
foi informado que na Assembleia Legislativa o veto do governo aguarda para ser
votado com parecer do deputado relator Hélio de Sousa, opinando por sua
rejeição. Foi informado ainda que o Sindifisco também patrocina emenda à
constituição colocando a manipulação e guarda do sigilo fiscal sob a
responsabilidade dos servidores fiscais da administração tributária.
Adriano ouviu as
ponderações e respondeu que concorda que o sigilo fiscal seja objeto restrito à
esfera da administração fazendária e de seus servidores, apenas não adere à
ideia de que a gestão da TI da pasta deva ser prerrogativa exclusiva de
auditores-fiscais, pois entende que a tarefa de construir e gerenciar ferramentas
e sistemas em nada interfere na segurança dos dados fiscais.
O secretário disse ainda
que não se opõe à derrubada do veto do governo que se encontra na Assembleia Legislativa
e tampouco a emenda à constituição que tramita naquela casa legislativa,
estando disposto, caso seja consultado, a emitir opinião favorável as
pretensões legislativas do Sindifisco sobre o sigilo fiscal, uma vez que não
interferem na gestão da TI pretendida pela administração.
Ao final, o secretário
colocou-se à disposição para discutir qualquer inovação trazida pela segunda
etapa da reforma administrativa que represente ameaça potencial de manipulação
e guarda do sigilo fiscal por órgão ou servidores estranhos à administração fazendária.