Ontem (9) os diretores do
SINDIFISCO Paulo Sergio (presidente) e Cláudio Modesto (jurídico) estiveram na
Assembleia Legislativa com o Deputado Eduardo Prado para tratarem de projetos
do interesse da categoria, entre eles os que versam sobre o sigilo fiscal.
Um dos projetos de interesse
do fisco é o que trata do veto governamental à emenda que o SINDIFISCO patrocinou na
primeira fase da reforma administrativa do governo Caiado, que impedia a
transferência da TI da SEFAZ para a Secretaria do Desenvolvimento.
O tema já se encontra pautado, apenas aguardando o quórum necessário para apreciação dos parlamentares, estando o deputado Eduardo Prado articulando junto aos seus pares para a derrubada do veto, restabelecendo com isso o texto da emenda vetada, que deixa claro que a SEFAZ (Economia) é a responsável pela guarda dos dados de seus contribuintes.
Outra emenda de interesse é a
que dá status constitucional ao sigilo fiscal, de autoria do deputado Eduardo
Prado.
Nesse caso específico o deputado Cláudio Meireles apresentou outra emenda, copiando o texto patrocinado pelo SINDIFISCO, porém, inserindo no seu corpo os Agentes Fazendários como servidores responsáveis pela manipulação e guarda do sigilo fiscal.
Nesse caso específico o deputado Cláudio Meireles apresentou outra emenda, copiando o texto patrocinado pelo SINDIFISCO, porém, inserindo no seu corpo os Agentes Fazendários como servidores responsáveis pela manipulação e guarda do sigilo fiscal.
Além dessa invasão de
prerrogativas, a categoria de servidores administrativos também pretende fixar
na constituição os agentes fazendários como servidores essenciais ao
funcionamento do estado, alegando para tal que pretendem se esquivar de uma possível
redução de salário caso a ADI que tramita no STF autorize a redução de jornada
de servidores de estados em crise financeira, como atualmente se encontra
Goiás.
Sabemos que é muito mais que
isso.
A proposta emenda constitucional
que dá novas atribuições e status aos técnicos fazendários foi veementemente repelida
pela diretoria do SINDIFISCO, que se reuniu pessoalmente com o deputado Cláudio
Meirelles para deixar clara a posição da entidade contra tal manobra, não só
pelo desvirtuamento das atribuições de uma carreira da atividade meio da
administração tributária, mas também pelo evidente vício de inciativa que a emenda
carrega.
O projeto contendo as emendas
dos deputados Claudio Meirelles e Eduardo Prado foi distribuído para relatoria
da deputada Lêda Borges, com quem a diretoria do SINDIFISCO também conversou e
esclareceu sobre inconveniência de ordem pública e a inconstitucionalidade da
emenda do deputado representante dos agentes fazendários.
A notícia que temos é que a deputada Lêda vai apresentar seu relatório amanhã (11) na CCJ.
A notícia que temos é que a deputada Lêda vai apresentar seu relatório amanhã (11) na CCJ.
Estaremos lá para acompanhar.