Cristiane Schmidt e Sandro Mabel,
opiniões antagônicas sobre renúncia de receita
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Não obstante os desencontros que
ainda ocorrem na gestão da pasta da economia, antiga fazenda, sob o comando da seguidora
de Guedes, Cristiane Schmidt; forçoso reconhecer que é alvissareira do ponto de
vista fiscal a antipatia que a economista carioca demostra em relação à
escandalosa renúncia de receita goiana.
Deixando claro que a renúncia é
monstruosa, ultrapassando a casa de R$ 8 bilhões, ou mais da metade do ICMS
arrecadado no Estado, a secretária não perde a chance de criticar o exagero,
dando como certa a revisão dos favores fiscais, com a extirpação das distorções que
carregam.
Os favorecidos pela benesse estatal receberam mal a autêntica filosofia liberal de Schmidt, e, como para
cada ação existe uma reação, um seleto grupo de interessados na renúncia dirigiram severas críticas à titular da pasta da economia, pedindo sua cabeça ao governador
Caiado.
Entretanto, o chefe do executivo
sabe como ninguém a odisseia que Goiás enfrenta na busca de recursos financeiros
junto ao governo federal, onde sua secretária da economia tem a fundamental missão
de abrir caminhos junto aos seus pares economistas, com especial atenção ao ministro da economia Paulo Guedes e o secretário do tesouro nacional Mansueto Almeida.
Comentário CBN sobre a criação da pasta da receita estadual (em áudio) |
Como a fritura não surtiu o
efeito esperado, o grupo interessado na sua queda partiu para o plano “B”. Já que não podemos vencê-la, separamo-nos dela, raciocinaram. Nessa senda, apresentam o augusto argumento de combater a sonegação e aumentar a arrecadação como justificativa para criação de uma pasta
inteiramente dedicada à receita estadual, fato que redundaria na cisão da pasta
da economia em duas, uma dedicada apenas à receita e outra à despesa.
A ideia não é ruim, aliás, parece até apropriada, não fosse a
real e oculta intenção dos seus idealizadores: afastar Cristiane do campo de influência
dos benefícios e incentivos fiscais, e, com isso, dar sobrevida as distorções
que consomem boa parte da receita estadual.
Governador Weatherby
Swann
Piratas do Caribe - A
Maldição do Pérola Negra
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Essa situação me fez lembrar da fala de um dos personagens do blockbuster hollywoodiano “Piratas do Caribe”, o Governador Weatherby Swann, que a certa altura da película, sapecou: “Até uma boa decisão, se for tomada por motivos errados, pode ser uma má decisão”.
Há luz no fim do túnel.
ResponderExcluirHá luz no fim do túnel.
ResponderExcluirEmpresários defendendo esta cisão para aumentar a arrecadação??? Bem que podiam ser mais práticos e proporem mudanças na lei com medidas mais duras para punir os sonegadores
ResponderExcluirExcelente reflexão.
ResponderExcluirExcelente publicação.
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