Hoje (19) na parte da manhã, o presidente do Sindifisco ,
Paulo Sergio do Carmo, reuniu-se com delegados e gerentes fiscais da capital e
do interior para reforçar a posição da categoria ante o avanço da PGE no sigilo
fiscal, que por força de lei complementar tem a guarda como prerrogativa da Administração Tributária.
Os auditores-fiscais que ocupam cargos de chefia na pasta da Economia foram alertados por Paulo Sérgio sobre a seriedade do problema
levantado com a edição do decreto estadual n. 9488, relativizando o sigilo fiscal, cujos efeitos da norma encontram-se suspensos por força de liminar
concedida pela justiça na última sexta-feira (16), em MS proposto pelo Sindifisco.
O presidente elogiou o
posicionamento dos superintendentes da Economia quando do surgimento do problema, pedindo total apoio da categoria
em qualquer decisão que a chefia tomar em prol da revogação do decreto que escancara o sigilo fiscal.
Disse o presidente do Sindifisco que, até então, os auxiliares do governo designados para equacionar o problema, Pedro Sales e Ernesto Roller, dão
como certa a revogação do dispositivo questionado, com a edição de outro
decreto contemplando o desejo do governador Ronaldo Caiado de criar um grupo
especial de combate à sonegação e lavagem de dinheiro.
Para evitar a contaminação do propósito original do
Governador e incentivar a celebração de acordos, o Sindifisco vai propor que os valores
recuperados pelo novo grupo de combate à sonegação e lavagem de dinheiro fiquem isentos de honorários ou qualquer outro tipo
de acréscimo que não tenha natureza de receita pública.
Se tiver isenção de honorários, certamente a vontade dos procuradores em combater a sonegação fiscal diminuirá de forma abrupta.
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