A verdade está perdendo importância no debate sobre
e realidade fiscal do Estado de Goiás; onde seu significado vem aos poucos
cedendo espaço em nosso sistema de valores para o novíssimo termo:
pós-verdade; que segundo elucida o dicionário Oxford, indica um apelo emocional
que pesa mais para a opinião pública do que os fatos objetivos.
Exemplo disso, há cerca de 10 dias do término de 2016 o
governo conseguiu aprovar duras medidas de ajuste fiscal, arrimadas basicamente
na mutilação de direitos e aumento de obrigações do funcionalismo público,
medidas essas que foram confortavelmente sustentadas por discurso que pregava
um cenário de caos econômico-fiscal em nosso Estado.
Outrossim, com apenas seis dias do ano de 2017 a
maestrina desse rigoroso ajuste fiscal, Dr.ª Ana Carla Abrão Costa, despede-se
do cargo de Secretária da Fazenda com um discurso emocionado, carregado de
autoelogios e de números extraordinários; ocasião em que entregou ao seu
sucessor, Dr. Fernando Navarrete, um Estado totalmente diferente do que descrevera
15 dias antes.
Afinal, em qual dos discursos acreditar?
Óbvio que se for para escolher em qual pós-verdade
acreditar, prefiro a última versão da ex-secretária; pelo menos até que a nua,
crua, boa e velha verdade seja finalmente restabelecida nos discursos de nossos
gestores públicos.
Para justificar tanta incompetência na gestão do Governo Marconi, as inverdades visando manipular a opinião pública , essa verdade e pós-verdade, claro eufemismo do significado da curta e grossa mentira, faz-se necessário todo esse teatro apresentado pelo Governo do Estado.
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