Em
entrevista concedida à Rádio Sagres na manhã de ontem (17), a Procuradora-geral
do Estado de Goiás, Juliana Prudente, abusou da “técnica” da pós-verdade na
defesa dos 10% (a mais) que a PGE impõe ao cidadão contribuinte na cobrança
administrativa de dívidas não tributárias.
Com
declarações diametralmente contrárias à legislação que a própria PGE aviou,
Juliana chegou a negar que os encargos legais e honorários cobrados nessas
dívidas sejam revertidos para remuneração de servidores, dentre esses os próprios
procuradores. “É um equívoco, esse
dinheiro não é para o procurador do estado, é para investir, movimentar e
estruturar essa cobrança”, disse a chefe da PGE, complementando que por
falta de regulamentação, até hoje, nada foi cobrado.
A
jornalista Cileide Alves questionou a chefe da PGE que viu um caso concreto
onde era cobrado esse acréscimo de um contribuinte. “Foi um engano”, desconversou Juliana Prudente.
O
auge da pós-verdade foi alcançado quando Juliana atribui um hipotético “efeito pedagógico” ao acrescer mais 10%
ao contribuinte “faltoso”. Ao ouvir isso Cileide fulminou: “o mau pagador já tem o efeito pedagógico,
ele paga juros e multa sobre a dívida”.
Dessa
vez a pós-verdade não ajudou, ficou feio.
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